domingo, 15 de abril de 2012

PRIMEIRA BIENAL DO LIVRO REÚNE CERCA DE 20 MIL PESSOAS



Cerca de 20 mil pessoas passaram pela 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura no primeiro dia do evento. A tarde foi o período de maior movimento nos quatro pavilhões montados na Esplanada dos Ministérios. Além de Zuenir Ventura e Rodrigo Merheb, autor de O som da revolução, passaram pela Bienal o poeta argentino Juan Gelman e o escritor Affonso Romano Sant'Anna.


Gelman leu poesias e falou sobre o processo criativo para um auditório pouco cheio em comparação ao Café Literário, onde Sant'Anna leu trechos do livro Sisifo desce a montanha, escolhido melhor livro de poesia no Prêmio Brasília de literatura.

Sant'Anna também fez sessão de autógrafos, mas foi o Nobel Wole Soyinka o responsável pela primeira fila de autógrafos da Bienal, ainda que tímida e curta. Ele lançou O leão e a joia, primeiro livro traduzido no Brasil e, em menos de 30 minutos a sessão estava encerrada. Agora, o nigeriano faz palestra no Auditório do Museu Nacional.

O presidente da Câmara dos Deputados, Cabo Patrício, foi vaiado pelo público do auditório ao discursar durante o ato de homenagem a Wole Soyinka. "Temos que fazer com que o povo do DF se orgulhe do país", disse o deputado, despertando a manifestação popular.

A poeta de São Tomé e Príncipe, Conceição Lima, cancelou sua participação na Bienal do Brasil por problemas de saúde.

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